As Telas de Arte mais fomosas do Mundo e suas Localizações
1) Mona Lisa, Leonardo da vinci
Mona Lisa (“Senhora Lisa”) também conhecida como A Gioconda (em italiano: La Gioconda, “a sorridente”[; em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo (“Senhora Lisa esposa de Giocondo”) é a mais notável e conhecida das obras de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.
Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.
O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. A obra fica no museu do Louvre, em Paris.
2) A Criação de Adão, Michelangelo Buonarotti
A Criação de Adão é um fresco de 280cm x 570cm,[ pintado por Michelangelo Buonarotti por volta de 1511, que fica no teto da Capela Sistina no Vaticano. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o primeiro homem: Adão.
Deus é representado como um ancião barbudo, envolto em um manto que divide com alguns anjos. Seu braço esquerdo está abraçado a uma figura feminina, normalmente interpretada como Eva (na realidade Lilith) – que ainda não foi criada e, figuradamente, espera no céu para ganhar uma forma humana.
O braço direito de Deus está esticado para criar o poder da vida de seu próprio dedo para Adão, o qual está com o braço esquerdo estendido em contraposição ao do criador. Os dedos de Adão e de Deus estão separados por uma pequena distância.
3) Medusa, Caravaggio
Medusa é uma pintura a óleo sobre tela montada sobre madeira (não é talha dourada), de Michel Angelo Merisi da Caravaggio, também conhecido apenas como Caravaggio.
Duas versões foram pintadas, a primeira em 1596 e outra em 1597.
A primeira, também conhecida como Murtula mede 48 por 55 cm e está assinada Michel A F, que se deduz, em latin: Michel Angelo Fecit, “Michel Angelo fez [isto]”. A obra faz parte de um acervo privado.
A segunda, mostrada acima, é ligeiramente maior (60×55 cm) e não está assinada; ela é atualmente mantida na Galleria degli Uffizi, em Florença, Itália.
4) As Meninas, Diego Velázquez
As Meninas é uma pintura de 1656 por Diego Velázquez, o principal artista do Século de Ouro Espanhol. Ela está atualmente no Museu do Prado em Madrid.
A composição enigmática e complexa da obra levanta questões sobre realidade e ilusão, criando uma relação incerta entre o observador e as figuras representadas. Por essas complexidades, As Meninas é uma das obras mais analisadas da pintura ocidental.
Ela mostra um grande aposento no Real Alcázar de Madrid durante o reinado do rei Filipe IV da Espanha, mostrando várias figuras da corte espanhola contemporânea representadas, de acordo com alguns analistas, em um momento específico como se fosse em uma fotografia.
Algumas olham para fora do quadro em direção ao observador, enquanto outras interagem entre si. A jovem infanta Margarida Teresa está cercada por um séquito de damas de companhia, chaperone, guarda-costa, dois anões e um cachorro.
Pouco atrás deles está o próprio Velázquez, que se representa trabalhando em uma grande tela. O artista olha para longe, além do espaço pictórico onde o observador da pintura estaria. Ao fundo está um espelho que reflete o rei Filipe e a rainha Maria Ana. Eles parecem estar colocados fora do espaço da pintura em uma posição similar à do observador, apesar de alguns acadêmicos especularem que suas imagens são o reflexo da pintura em que Velázquez é mostrado trabalhando.
5) A Ronda Noturna, Rembrandt
A Ronda Noturna ou A Ronda da Noite (em neerlandês: De Nachtwacht) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor neerlandês Rembrandt, pintada entre 1639 e 1642.
A obra mede 380 cm de altura e 454 cm de largura; e mostra a Guarda Cívica de Amsterdã sob comando do capitão Frans Banning Cocq.
Geralmente considerada como a magnum opus de Rembrandt, A Ronda Noturna é uma das pinturas mais conhecidas do Barroco. A peça é de propriedade do município de Amsterdã e faz parte da exposição permanente do Rijksmuseum, principal museu especializado em pintura neerlandesa.
6) Guernica, Pablo Picasso
Com 349 cm de altura por 776,5 cm de comprimento, Guernica, uma das obras mais famosas de Pablo Picasso (1881-1973), pintada a óleo em 1937, é uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”. O quadro, além de ser um ícone da Guerra Civil Espanhola, é hoje um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta pela liberdade do homem.
Nele existe uma mensagem de resistência contra o autoritarismo e também contra a ascensão dos governos fascistas na Europa. A obra estabelece um diálogo direto com o espectador por enxergar o drama, a morte e a tragédia.
Ao mesmo tempo, Picasso representa as terríveis consequências da guerra sob a luz de uma lâmpada elétrica, símbolo da modernidade e do progresso técnico.
A obra está no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid.
7) Decapitação de João Batista, Caravaggio
A Decapitação de João Batista ou Decapitação de São João Batista é uma pintura a óleo do pintor italiano Caravaggio, realizada em 1608.
A obra, criada quando Caravaggio estava sob a proteção dos Cavaleiros de Malta, é considerada uma das obras-primas do pintor e uma das obras mais importantes da pintura ocidental.
Ela retrata a execução de João Batista, onde próximo a ele se encontra Salomé com a bandeja de ouro que se prepara para receber a sua cabeça.
Trata-se da única obra de Caravaggio por ele assinada, cuja subscrição foi colocada no sangue derramado da garganta de Batista. Existe um considerável espaço vazio na imagem, e pelas grandes dimensões da tela, as figuras configuram um tamanho próximo ao natural. A obra está na Igreja de São João em Malta.
8) O Massacre dos Inocentes, Peter Paul Rubens
Le Massacre des Innocents, em português O Massacre dos Inocentes ou ainda O Massacre dos Santos Inocentes, é um célebre e importante óleo sobre madeira do artista barroco Peter Paul Rubens, datado de 1636-1638.
Com ínfimos pormenores e detalhes contemplou Rubens a maioria das suas pinturas. Esta em questão – notável trabalho do artista -, compila esse ponto com um tema muito patente em todo o percurso artístico de Rubens: a religião. Cenas bíblicas como esta foram retratadas pormenorizadamente pelo criador maior do rococó, sem falta de imaginação ou criatividade, sem nada repetir. Verdadeiras obras-primas, fartas tanto de história como de monumental consideração, entre elas figura O Massacre dos Inocentes. A obra está atualmente na Galeria de Arte de Ontário, em Ontário.
9) A escola de Atenas, Rafael
A Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1511 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como “a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença.”
A importância da obra também está em demonstrar como a filosofia e a vida intelectual da Grécia Antiga foram vistas ao final do Renascimento.
A obra se encontra no Palácio Apostólico, Vaticano.
10) Os fuzilamentos de três de Maio, Goya
Três de Maio de 1808 em Madrid, Os fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío ou Os fuzilamentos de três de Maio, nome pelo qual é habitualmente conhecido, é um quadro do pintor espanhol Francisco de Goya. O quadro, de 2,68 x 3,47 metros, foi realizado em 1814 e encontra-se no Museu do Prado, em Madrid.
O quadro forma uma série com o quadro o três de Maio. Após sua exibição ao ar livre por ocasião do retorno de Fernando VII, foram armazenados por longo tempo, e sabemos que por volta de 1850 se guardavam no Museu do Prado, mas não se exibiam, talvez pelas críticas dispares que tiveram durante longo do tempo. O pintor José Madrazo, diretor do museu do Prado, chegara a afirmar que estas eram obras de discutível execução, muito inferiores aos retratos mais famosos do artista. Finalmente, foi com o auge do Romantismo e o Impressionismo que estas pinturas adquiriram fama.